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Bibliografia multidisciplinar da fronteira Portugal-Espanha

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ID Tipología Título Ruta Título de la revista Título del libro Título del volumen Siglas Autores Autoría Autor normalizado Editores del libro Editores del volumen Director Tipo de comunicación Tipo de audiovisual Fecha Localidad Editorial Organismo Universidad Frecuencia Año Año del primer número Año de finalización ISSN/Dep. Legal Volumen Número Páginas Duración (min.) Descripción ISBN DOI Sitio web Publicación Sinopsis de contenido Notas Reseñas Lengua Tema Área geográfica Palabras clave (campo indexado) Fichas bibliográficas relacionadas
182438 Capítulo de livro Côa (NE Portugal): O rio que une, aparta e progege! En torno da definição do conceito de fronteira /pt-pt/fichas-bibliograficas/coa-ne-portugal-o-rio-que-une-aparta-e-progege-en-torno-da-definicao-do

O homem e as zonas costeiras. Tomo IV da Rede BrasPor

Isidoro, Pedro; Dias, João Alveirinho; Bastos, Maria Rosário

, , Isidoro, Pedro Jorge da Costa, Dias, João Alveirinho, Bastos, Maria Rosário

Pereira, Silvia Dias; Rodrigues, Maria Antonieta C.; Bergamaschi, Sergio; Gaspar Freitas, Joana

Rio de Janeiro Faperj 2015 157-167 978-85-88769-98-4 https://www.academia.edu/16552786

[Resumo proveniente da fonte]

As Terras de Ribacôa estão localizadas no interior beirão português, na zona fronteiriça com a Espanha. As suas características geomorfológicas apenas propiciaram a pastorícia e a agricultura de subsistência, sendo que a ocupação humana da zona em estudo remonta ao Paleolítico. Com acidentado vigoroso e clima agreste, desde sempre este território dependeu dos cursos de água que aí abundam, com especial destaque para os rios Douro, Côa e Águeda que a delimitam, garantem a pesca fluvial, asseguram a agro e silvicultura e constituem importantes vias de comunicação.

No decorrer da História, sobretudo a partir da ocupação romana, a região foi negligenciada pelos centros de decisão e poder dos povos invasores. Deste modo, a população de Ribacôa desenvolveu na autoorganização um sentimento de unidade cultural, política e social, em convivência cordial com o invasor que, assim, se abstinha de intervir na região.

Durante a Reconquista a situação manteve-se. O reino de Leão integrou Ribacôa, mantendo os níveis de autonomia destes povos, plasmados nos seus forais. O rio Côa era uma fronteira entre os reinos de Portugal e de Leão! O afastamento da corte leonesa para Castela, a fraqueza do monarca leonês/castelhano e a possibilidade da perda de autonomia por via de uma qualquer doação territorial, levou estas gentes a abraçar, sem resistência, a ocupação portuguesa, em 1296. O rio tornou-se numa estrada que ligava Ribacôa a Portugal! Era também, em caso de guerra, via de fuga e barreira de segurança contra o invasor.

Em suma: este espaço físico, naturalmente delimitado por rios, dos quais sobressai o Côa (que dá nome à região), dado o seu isolamento e desinteresse de que foi alvo, veio a congregar-se numa comunidade que extrapolou as fronteiras luso-espanholas, constituindo-se como uma região com um cunho identitário próprio, o que se refletiu ao nível cultural, linguístico e até político. Palavras-chave – Rios; Côa; Território; Fronteira.

portugués Pensamento e mundo cultural, História, Idade Média, Pré-história e Idade Antiga PORTUGAL, GUARDA, Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Sabugal, Vila Nova de Foz Côa romanización, fueros, Reconquista, delimitación fronteriza
179141 Livro Codigo Philippino ou Ordenações e leis do Reino de Portugal recopiladas por mandado d'el-Rey D. Philippe I /pt-pt/fichas-bibliograficas/codigo-philippino-ou-ordenacoes-e-leis-do-reino-de-portugal-recopiladas-por

Almeida, Cândido Mendes de

Almeida, Cândido Mendes de Rio de Janeiro Typographia do Instituto Philomathico 1870 5 vols. https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/242733

ÍNDICE: Legislação brazileira e portuguesa ordenando a execução das Ordenações Philippinas || Primeiro livro das Ordenações | Additamentos || Segundo livro das Ordenações | Additamentos || Terceiro livro das Ordenações | Additamentos || Quarto livro das Ordenações | Additamentos || Quinto livro das Ordenações | Additamentos

Decima-quarta edição segundo a primeira de 1603 e a nona de Coimbra de 1824, addicionada com diversas notas philologicas, historicas e exegeticas, em que se indicão as diferenças entre aquellas edições e a vicentina de 1747...

portugués Organização política e social, Administração central, Pensamento e mundo cultural, História, Idade Moderna ESPAÑA, PORTUGAL Felipe II, legislación, fuentes documentales y archivos
182578 Atas de congresso Cofradías mañegas: Un recorrido histórico sobre las antiguas fraternidades en San Martín de Trevejo /pt-pt/fichas-bibliograficas/cofradias-manegas-un-recorrido-historico-sobre-las-antiguas-fraternidades-en

XLV Coloquios Históricos de Extremadura

Maestro Mateos, Beatriz

Maestro Mateos, Beatriz Trujillo Asociación Cultural Coloquios Históricos de Extremadura 2017 263-281 978-84-697-5810-6 https://chdetrujillo.com/cofradias-manegas-un-recorrido-historico-sobre-las-antiguas-fraternidades-en-san-martin-de-trevejo/

XLV Coloquios Históricos de Extremadura dedicados a la figura del rey Fernando el Católico, con motivo del V Centenario de su fallecimiento en Madrigalejo (Cáceres). Trujillo del 19 al 25 de septiembre de 2016.

español Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Religião. Mitologia ESPAÑA, CÁCERES, San Martín de Trevejo cofradías
179793 Atas de congresso Coincidencias de fenómenos fonético-fonológicos entre las hablas de Andalucía y otros territorios románicos /pt-pt/fichas-bibliograficas/coincidencias-de-fenomenos-fonetico-fonologicos-entre-las-hablas-de-andalucia

Actas do XIX Congreso Internacional de Lingüística e Filoloxía Románicas

Payán Sotomayor, Pedro

Payán Sotomayor, Pedro A Coruña Fundación Pedro Barrié de la Maza, Conde de Fenosa 1993 vol IV, Sección VIII (89-98) 848781915X

[Resumen extraído de la fuente principal] 

La fonética andaluza tiene unas especiales características que han sido motivo de preocupación para lingüistas y no lingüistas. Estos estudiosos han observado y siguen observando en las hablas andaluzas lo que estas tienen de distinto con respecto al español normativo, No vamos a entrar aquí en el intento de definir a este conjunto pluriforme de hablas. Nos quedaremos, eso sí, con este plural hablas, porque somos conscientes e esta diversidad de rasgos. Unos rasgos que ponen de manifiesto un marcado carácter revolucionario en general, por lo cual no nos puede extrañar que se haya ido extendiendo cada vez más la idea de una pronunciación andaluza revolucionaria. Se ha llegado a adirmar, y se ha ido convirtiendo en un lugar común, que el andaluz y el francés presentan caracteres semejantes, por lo que ambas hablas son las más evolucionadas, fonéticamente hablando, de todas las que intedran la familia románica. 

ÍNDICE: 0. Propósito │ 1. Nasalización │ 2. Pronunciación fricativa de la CH │ 3. La -s implosiva desde el remoto indoeuropeo a las hablas actuales │ 4. Palabras finales

español Língua, Fonética e fonologia, Sociolinguística. Dialetologia e geolinguística, Trabalhos sobre fenómenos dialectais/sociolinguísticos específicos, Áreas dialectais e fronteiras linguísticas ESPAÑA, HUELVA Andalucía, fonética histórica, transcripción fonética, andalucismos, hablas andaluzas
182896 Atas de congresso Coleção António/Delmira Maçãs. O Caso das Necrópoles de São Salvador de Aramenha: cerâmica comum. Dados preliminares /pt-pt/fichas-bibliograficas/colecao-antoniodelmira-macas-o-caso-das-necropoles-de-sao-salvador-de

Arqueologia de Transição: O Mundo Funerário. Actas do II Congresso Internacional sobre Arqueologia de Transição (29 de Abril a 1 de Maio 2013)

Dias, Vítor

Autor
Dias, Vítor

Branco, Gertrudes; Rocha, Leonor; Duarte, Cidália; Oliveira, Jorge de; Bueno Ramírez, Primitiva

Évora Centro de História de Arte e Investigação Artística (Universidade de Évora) 2015 175-186 978-989-99083-6-9 http://www.chaia.uevora.pt/uploads/pdfs/75912159aee21827760234601e8b2610c4c6e130.pdf

[Resumo proveniente da fonte]

The present work materializes an updated approach to the universe composed by the collection of common pottery of António and Delmira Maçãs, lodged at the National Museum of Archaeology, in Lisbon, Portugal. Although this collection has been partially and previously studied by Josefa Neves (Neves, 1972), the present study represents a more recent and comprehensive record of the collection. Therefore, our study is primarily focused on the pieces that have not been reported so far, and on the pieces that after treatment and restoration, presented a surface treatment dissimilar to the one described in 1972; (being the pitcher No. 2011-10-58 (Neves, J. C., 1972, panel V, No. 37) and pots No. 2011-10-63 (Neves, J. C. 1972, panel IV, No. 26) and 2011-10-96 (Neves, J. C., 1972, panel IV, No. 25), just some examples). The analysis of the collection of common ware of António and Delmira Maçãs, is integrated in a broader study that comprehends the analysis of the common pottery found at the roman city of Ammaia, in São Salvador da Aramenha, Portugal. The interest in studying the António and Delmira Maçãs collection arose as a consequence of the archaeological excavations performed in 1995, and of the musealization process triggered in 2001, by the reconstruction of Casa de Deão, Ammaia (Pereira, 2009). This long process of excavation, study and restoration as also benefited from the application of geophysical methods through the development of research studies coordinated by Professors Frank Vermeulen and Cristina Corsi, between the years of 2005 and 2011 (Vermeulen, et al., 2005; Corsi & Vermeulen, 2007; Vermeulen & Taelman, 2010). The analysis of the common pottery of António and Delmira Maçãs collection emerges from the need of not omitting complete forms, and of comparing funeral and urban contexts from an archeometric point of view. This study started under the guidance of Professor Frank Vermeulen in 2010, and is presently under the supervision of Professor Carlos Soares Fabião, from the University of Lisbon and of Professor Filipe Themudo Barata, from the University of Évora. Even if the precise cartographic location of the materials has been lost with the flow of time, it is unanimous that this particular collection manifests close proximity to the Roman city of Ammaia, and fits in the context of the necropolis of this metropolis. Moreover, this collection is chronologically attributed to the first part of the Roman Empire, more specifically to the second half of the 1st century and beginning of the 2nd century, A.D. The sorting of the pieces found allowed us to perform an inventory of 97 items, which have been divided in 10 morphological categories, namely, pots (37); plates (23); ewers (16); bottles (8), bowls (4), jars (3) pitchers (2), lids (2), jugs (1) and bowls (1) (see Figure 1). The information about the manufacturing of the pieces began to be developed from the fragments exhumed from the intramural area of the city of Ammaia. The type of fabrics identified in the ceramic pieces of the António & Delmira Maçãs collection are similar to the fabrics found in the city of Ammaia, and will be opportunely reported once analysed by the Hercules Research Institute, of the University of Évora (Figure 14). Nevertheless, the different sorts of fabrics found were of 10 types, and were grouped according to a single letter code (A, B, C, D, E, F, H1, I, L e O), (Figure 2 & Table 2). Upon analysis of the pieces, we have observed that fabric E is the fabric mostly found among the dishes, little pots and jugs, but also, among the bowls and the pots. Moreover, the three first morphologies mentioned (dishes, little pots and jugs) are also the most frequent among the collection, with a representation of 79% (24% +37% +18% = 79%), indicating a preference not only for these particular shapes but also for the type of manufacture E (33%). The second type of manufacture most represented in the collection is fabric B (27%) present in dishes, pots, jars, pitchers, bottles and lids. This type of fabric is used among pieces with a great variety of shapes and morphologies, being however, less common among the bottles and lids. Manufacture O (12%) was identified in pots, bowls, little pots and pitchers and presents a much lower percentage of representation, when compared to manufactures E and B. The significance of the statistical results obtained stresses out, not only the more significant representation of manufactures E, B, O and C, but also the great variety of shapes adopted by each type of manufacture. In fact, four to six types of morphologies/shapes could be observed for each manufacture. After analysing the whole collection of ceramics under study, we could conclude easily that in the majority of cases, the technical features associated with the original surface treatment are preserved and visible only in small fractions of the outer walls and/or interior. The analysis of the entire universe of the António and Delmira Maçãs ceramic pieces, and particularly the analysis of the pieces that underwent treatment and restoration, document the presence of polishing and even paintings (vide annexes, nº 2011-10-58, -63 and -96). Thus, this suggests and strengthens the hypothesis that most of the pieces of the collection would have been originally submitted to surface treatment care, although this surface treatment was no longer visible in the ceramic records registered in 1972 (Neves, 1972). Additionally, the significance of the data obtained cannot omit the important role played by extensive diachronic methodologies experienced over a century. This case study is an example of how an interdisciplinary approach, can bring forward new results that were indications brought by archeometry and by the conservation and restoration techniques represents a considerable and very informative advance. Moreover, the analysis of this ceramic collection as a whole is a demonstration that the “whole” is necessarily more than the sum of the parts. In the context of ceramic culture, this case study highlights the importance of maintaining the good practice of questioning, and of having moderation in what concerns the extension of some quantifiable "certainties" and "truths". These results recall simultaneously the permanent challenge posed to the archaeological practice, both by the perishability of many materials, and by the classic teaching that: the absence of an archaeological record does not directly means inexistence. The relevant role performed by the museums acquires a dynamic and permanently renewed importance in the preservation, study and dissemination of collections that otherwise would be dispersed or irretrievably lost. In the Portuguese context, many are the thinkers who attribute the paternity of this philosophy to Leite de Vasconcelos. Interestingly, it is curious to note that the preservation of the António and Delmira Maçãs collection is also contemporaneous to the pioneering work of José Leite de Vasconcelos. The present work is also a demonstrative example that the cultural, generational and symbolic role played by the museums in the communities, regions and nations is of incalculable value. Thus, the authors of this research wish to thank the board of the National Archaeological Museum, as well as, to thank the inventory, conservation and restoration teams, for providing the opportunity to study such a collection, and for all the information given and collaborative work developed. Similarly, we are equally grateful to the Foundation and Museum of the city Ammaia whose collaboration and contribution is at the origin of this research. Keywords: common ware.

A coleção Maçãs é resultado da dinâmica desenvolvida entre José Leite de Vasconcelos e António Eusébio Benito Maçãs, bem como, do subsequente interesse de sua filha Delmira Maçãs. Volvidos 100 anos da primeira correspondência que documenta a angariação de recipientes cerâmicos de São Salvador de Aramenha para o então Museu Etnológico Português volta-se a analisar o acervo já estudado em 1972 por Josefa Neves. Este atualizado olhar tem como principal objetivo posteriormente integrar e comparar os atuais dados morfológicos e tecnológicos, com a informação dos fragmentos e recipientes de cerâmica comum exumados na área intramuros da cidade de Ammaia. O espólio de contexto urbano é resultante dos trabalhos arqueológicos iniciados na década de noventa e contrasta com o carácter fúnebre da coleção Maçãs. Antecedendo os contactos entre os dois contextos apresenta-se uma breve análise quantitativa das características técnicas e formais do acervo Maçãs. Com o intuito de posteriormente melhor avaliar o contributo integrador dos dois conjuntos refletese no momento em exclusivo sobre o significado da informação técnica e formal da coleção Maçãs. Agradecemos à direção do Museu Nacional de Arqueologia a possibilidade de estudar este acervo, alargando o reconhecimento às equipas de inventário e de conservação e restauro, a quem estamos gratos pelas informações prestadas e pelo trabalho desenvolvido. De igual modo, e por motivos em tudo idênticos estamos reconhecidos à Fundação e Museu cidade Ammaia cuja disponibilidade e contributo de toda a equipa está na origem de toda a investigação. Palavra chave: cerâmica comum.

portugués Pensamento e mundo cultural, História, Arqueologia PORTUGAL, PORTALEGRE, Marvão São Salvador da Aramenha, cerámica
179172 Livro Colecção dos tratados, convenções, contratos e actos públicos celebrados entre a Coroa de Portugal e as mais potências desde 1640 até ao presente /pt-pt/fichas-bibliograficas/coleccao-dos-tratados-convencoes-contratos-e-actos-publicos-celebrados-entre

Castro, José Ferreira Borges

Castro, José Ferreira Borges Lisboa Imprensa Nacional 1856-1858 8 vols.

[Resumo extraido da fonte]

Trata-se da compilação de documentos acerca das relações políticas entre Portugal e as demais potências, no período de 1640 a 1858. Importante por encerrar, em grande parte, a história das Relações diplomáticas das nações a que se referem os documentos.

portugués Aspetos gerais, Bibliografia, Centros de documentação, Organização política e social, Administração central, Relações transfronteiriças, Pensamento e mundo cultural, História, Idade Contemporânea, Idade Moderna PORTUGAL cartas regias, corpus documental, paleografía, tratados internacionales
181251 Livro Colección bibliográfico-biográfica de noticias referentes a la provincia de Zamora o materiales para su historia /pt-pt/fichas-bibliograficas/coleccion-bibliografico-biografica-de-noticias-referentes-la-provincia-de

Fernández Duro, Cesáreo

Fernández Duro, Cesáreo Madrid Manuel Tello 1891 579 https://bibliotecadigital.jcyl.es/es/consulta/registro.do?id=1391

[Resumen extraído de la fuente original]

Cuando esta obra se presentó al concurso de la Biblioteca Nacional y alcanzó del Tribunal la declaración de ser de utilidad, no existía historia escrita de la ciudad que tanto figuró en los tiempos de la reconquista y aun en los siguientes, hasta el reinado de Doña Isabel y D. Fernando.

Tenía por objeto la Colección prevenir y facilitar el interesante trabajo de aquella historia, acopiando, no tan sólo las noticias dispersas en los libros y papeles sueltos, y las esenciales de los diplomas y documentos, sino las epigráficas de la localidad, y cuantas pudieran contribuir al conocimiento del terreno que sirvió de teatro a los sucesos.

Ya juzgada, como pasara tiempo antes de alcanzar el turno de impresión, sin dejar de la mano las investigaciones de más datos, clasificando una y otra vez los rebuscados, hice propósito de utilizarlos el primero en un avance más hacia la historia, pensando que «todo hombre contrae al nacer una deuda sagrada con el suelo que le dio cuna: la de emplear en su servicio la mejor porción de su inteligencia» y, por consecuencia, salieron sucesivamente a luz, en los años 1882 y 1883, los cuatro tomos que componen las Memorias históricas de la ciudad de Zamora, su provincia'y obispado.

Con la publicación perdieron interés los índices de documentos que dejaban de ser inéditos, las inscripciones, las leyendas recogidas de la tradición oral; disminuyó naturalmente el volumen de papeletas, exigiendo las restantes un orden nuevo dentro del plan primitivo.

Como quiera que la clasificación de semejantes datos sea arbitraria, me pareció preferible el método de división en cinco partes, en esta forma:

PARTE PRIMERA. Papeles impresos o manuscritos, sin autor conocido, que tratan de asuntos generales de la provincia. Es decir, los que se ocupan de los ríos, montes, minas, carreteras, ferrocarriles, estadística de población, o los que describen sucesos ocurridos en más de un pueblo, como guerras, epidemias, inundaciones. Hay bibliófilos entendidos que acostumbran ordenar las producciones anónimas por a, b, c, sirviéndose de la primera palabra del título; yo encuentro más natural, y sobre todo más sencillo para encontrar prontamente lo que se busca, elegir dentro del orden alfabético el asunto de que el papel trata, aunque en el título no aparezca, y pongo, por ejemplo, en Duero los reconocimientos y estudios de su cuenca, los trazados hechos para su navegación, los reglamentos de policía, los destrozos que haya causado.

PARTE SEGUNDA. Papeles impresos o manuscritos, sin autor conocido, que tratan de asuntos locales de la provincia.—El nombre de las localidades precede, al de las noticias, siguiendo el mismo orden de a, b, c; de modo que en Alcañices se encuentra cuanto se refiera á la villa, puesta naturalmente antes que la de Brídanos. En esta parte se comprenden los fueros, privilegios, donaciones ó escrituras, aunque conste el nombre de personas que las suscribieron.

PARTE TERCERA. Papeles impresos 6 manuscritos de autores conocidos.— En ésta sirve de ordinal la letra inicial del primer apellido. Comprende mapas, planos y estampas.

PARTE CUARTA. La imprenta en Zamora.— Contiene índices de impresores en las dos épocas, antigua y moderna, y enumeración de obras por años, con separación de publicaciones periódicas. La colección es pobre e incompleta, por no haber sido las prensas de la ciudad las que más han contribuido a la enseñanza de la nación, y por la dificultad de conocer piezas sueltas de existencia efímera.

PARTE QUINTA. Hijos de la provincia notables por cualquier concepto, y personajes que han figurado en su historia.— Los apuntes biográficos son concisos, dando preferencia sobre los hechos a las fuentes donde pueda encontrarlos el que se proponga conocer a la persona. Como de las principales tratan las citadas Memorias históricas de la ciudad de Zamora, están indicados con cifras romanas y latinas el tomo y página de referencia. De las que viven no se hace mención, si no existe publicada en otras obras que en este caso cita. Las colecciones de esta especie por rareza son completas y acabadas aun cuando el autor reúna condiciones ajenas al de la presente: no han de faltar, pues, a la crítica muchas y grandes faltas que notar en ella.

español Aspetos gerais, Bibliografia, Biografia, Pensamento e mundo cultural, História, Outros - História ESPAÑA, ZAMORA manuscritos, impresos, personajes ilustres
181082 Livro Colección de etnografía Luis Cortés Vázquez /pt-pt/fichas-bibliograficas/coleccion-de-etnografia-luis-cortes-vazquez Zamora Instituto de Estudios Zamoranos Florián de Ocampo 1999 1 CD-ROM 848687372X

ÍNDICE: La casa popular sanabresa: formas y elementos decorativos │││││ Prólogo ││││ Preámbulo ││││ INTRODUCCIÓN │││ Motivos │││ Estado de la cuestión │││ Objetivo │││ Metodología │││ Fuentes y bibliografía ││││ 1. EL ESPACIO FÍSICO │││ Situación geográfica ││││ Orografía │││ Estructura tectónica │││ Materiales geológicos │││ Edafología │││ Hidrografía │││ Condiciones climáticas │││ Caracteres fitotopográficos ││││ 2. FACTORES HISTÓRICOS Y SOCIOECONÓMICOS │││ hISTORIA │ Socioeconomía ││││ 3. LA CASA POPULAR SANABRESA │││ 3.1. Herencia del pasado │││ 3.2. Emplazamientos ││ 3.2.1. Localización y motivaciones ││ 3.2.2. Tipo de asentamiento ││ 3.2.3. Los núcleos y sus espacios circundantes │││ 3.3. Configuración externa de la vivienda ││ 3.3.1. Elementos constructivos │ 3.3.1.1. Materiales │ 3.3.1.2. Procedimientos y técnicas constructivas ││ 3.3.2. Cubierta │ 3.3.2.1. Forma y pendiente │ 3.3.2.2. Armantes │ 3.3.2.3. Materiales y técnicas de cubricción ││ 3.3.3. Vanos: puertas y ventanas ││ 3.3.4. Sistemas de cierre ││ 3.3.5. Escaleras y corredores ││ 3.3.6. Cocina, horno y chimenea ││ 3.3.7. Espacios interiores ││ 3.3.8. Espacios secundarios ││ 3.3.9. Sistemas de iluminación ││ 3.3.10. Evolución y tipología de la casa ││││ 4. FORMAS Y ELEMENTOS DECORATIVOS │││ 4.1. Ménsulas │││ 4.2. Dinteles │││ 4.3. Puertas │││ 4.4. Cerraduras │││ 4.5. Ventanas │││ 4.6. Corredores │││ 4.7. Zapatas │││ 4.8. Modillones │││ 4.9. Balcones │││ 4.10. Galerías │││ 4.11. Aleros │││ 4.12. Líneas de imposta │││ 4.13. Motivos decorativos en la fachada ││││ 5. SIGNIFICADOS E INTERPRETACIÓN │││ 5.1. Ménsulas │││ 5.2. Dinteles │││ 5.3. entanas │││ 5.4. Motivos decorativos de la fachada ││││ CONCLUSIONES ││││ LÁMINAS ││││ LÉXICO ││││ ÍNDICES │││ Fotográfico │││ Mapas │││ Láminas │││ Geográfico │││ De abreviaturas utilizadas ││││ BIBLIOGRAFÍA │││││ La cultura popular en Sanabria ││││ ÍNDICE ││││ PRÓLOGO ││││ Explicación de la transcripción fonética ││││ PRÓLOGO DEL AUTOR ││││ INTRODUCCIÓN ││││ PRIMERA PARTE. LAS BASES ECONÓMICAS Y ESPIRITUALES DE LA CULTURA MATERIA DE SANABRIA Y ALREDEDORES │││ I. LAS BASES GEOGRÁFICAS ││ 1. Sanabria ││2. La zona sur de la provincia de León ││ 3. La zona noroccidental de la provincia de Orense ││ 4. El Bierzo y el Cebrero │││ II. Vías de comunicación, medios de transporte y tráfico ││1. Las carreteras municipales ││ 2. Los caminos naturales ││3. Los vados ││ 4. Los medios de transporte ││ 5. El tráfico ││ 6. Resumen: tráfico y cultura ││ 7. Vías de comunicación, medios de transporte y tráfico en León y Orense │││ III. Las poblaciones │││ IV. La vida económica │││ V. Influencias modernas │││ VI. Vida espiritual ││││ SEGUNDA PARTE. LAS MANIFESTACIONES DE LA CULTURA MATERIAL DE SANABRIA │││ I. La casa ││ 1. Tipos de casas ││ 2. El tejado ││3. El sobrado o entramado del tejado ││ 4. Portal, puerta, lumbrera y ventana ││ 5. Balcón y escalera ││ 6. El interior de la casa ││ 7. La cocina y el hogar ││ 8. Resumen │││ II. Los enseres de la casa │││ III. La casa de labor ││ 1. La cuadra ││ 2. El corral ││ 3. El medero y el pajar ││ 4. Almacenes para la leña ││ 5. El hórreo │││ IV. Moler y amasar ││ 1. El molino y la molienda ││ 2. El horno de pan ││ 3. Preparación del pan ││ 4. El pan │││ V. Pastor y campos │││ VI. La ganadería ││ 1. El pastor ││ 2. El ganado ││ 3. Los cencerros ││ 4. El hombre y el ganado │││ VII. Los cultivos y los aperos de labranza ││ 1. El cultivo de los prados ││ 2. El yugo ││ 3. El arado ││ 4. El carro ││ 5. La grada y el rastrillo ││ 6. La hoz y la guadaña ││ 7. El yunque y la piedra de afilar ││ 8. Las azadas ││ 9. Las horcas y las palas ││10. El trillo │││ VIII. La preparación del lino, hilatura, tejido y abatanado ││ 1. El desgargolado ││ 2. Mojado y agramado ││ 3. Espadillado ││ 4. El rastrillaje ││ 5. El hilado ││ 6. El aspado ││7. El devanado ││ 8. La tejedura ││9. La batanadura │││ IX. Los trajes ││││ Índice de literatura ││││ Abreviaturas de las revistas ││││ Abreviaturas de los nombres de dialectos ││││ Índice de las zonas y localidades fuera de Sanabria que aparecen con frecuencia ││││ Índice de palabras y nombres ││││ Fotografías ││││ Plano de Sanabria │││││ Arquitectura religiosa en Sanabria: sus espacios, organizaciones y tipologías ││││ ÍNDICE ││││ PRESENTACIÓN ││││ PRÓLOGO ││││ INTRODUCCIÓN ││││ 1. EL ÁMBITO DEL TRABAJO │││ 1. La comarca ││ 1.1. La comarca ││ 1.2. Características generales del medio físico │││ 2. LAS ORGANIZACIONES RELIGIOSAS Y SU RELACIÓN CON LOS NÚCLEOS ││ 2.1. Antecedentes históricos │ 2.1.1.  Conolización religiosa del territorio. Desarrollo del monasterio de San Martín de Castañeda │ 2.1.2. Primeras organizaciones religiosas ││ 2.2. Situación de las organizaciones religiosas en los asentamientos │ 2.2.1. Organiazaciones integradas dentro del trazado del núcleo │ 2.2.2. Las organizaciones religiosas aisladas en le territorio │││ 3. LAS ORGANIZACIONES RELIGIOSAS Y SUS FORMAS DE ASENTAMIENTO ││ 3.1. Organizaciones monacales ││ 3.2. Organizaciones seculares │ 3.2.1. Iglesias parroquiales │3.2.1.1. Organizaciones con atrio y cementerio │ 3.2.1.2. Organzaciones sin cementerio │ 3.2.1.3. Organizaciones sin atrio │ 3.2.1.4. Organizaciones sin atrio ni cementerio │ 3.2.2. Ermitas │ 3.2.3. Santuarios ││ 3.3. Cruceros y limosneros ││││ 4. LOS EDIFICIOS RELIGIOSOS Y SUS FORMAS. LAS TIPOLOGÍAS EDIFICATORIAS │││ 4.1. Criterios de clasificación │││ 4.2. Géneros, tipos y variantes │ 4.2.1. Iglesias parroquiales │ 4.2.2. Ermitas │ 4.2.3. Santuarios │││ 5. ESTRUCTURA OMPOSITIVAS DE LA ARQUITECTURA RELIGIOSA ││ 5.1. Configuración del edificio religioso. El templo como estructura arquitectónica completa │ 5.1.1. El esquema nave-crucero │ 5.1.2. El esquema nave-capilla ││ 5.2. Estructuras arquitectónicas complementarias │ 5.2.1. Los camarines │ 5.2.2. La sacristía │ 5.2.3. El coro │ 5.2.4. El pórtico │ 5.2.5. eL CAMPANARIO ││ 5.3. Volumetría del edificio │ 5.3.1. Templos con capilla │ 5.3.2. Templos con crucero │││ 6. CONSTRUCCIÓN DE LA FORMA DEL TEMPLO ││ 6.1. La forma elemental del templo │ 6.1.1. La capilla mayor │ 6.1.2. El crucero │ 6.1.3. La nave ││ 6.2. El muro │ 6.2.1. El pilar │ 6.2.2. La columna │ 6.2.3. Los ascos ││ 6.3. Los vanos │ 6.3.1. La puerta │ 6.3.2. Las ventanas ││ 6.4. La cubierta y los techos │ 6.4.1. Bóvedas y cúpulas │ 6.4.2. Armaduras de madera │││ 7. CONCLUSIONES GENERALES │││ 8. BIBLIOGRAFÍA │││││ Arquitectura popular de Sanabria: asentamietnos, morfologías y tipologías rurales ││││ ÍNDICE GENERAL ││││ PRESENTACIÓN ││││ PRÓLOGO ││││ INTRODUCCIÓN │││ Antecedentes y metodología │││ Análisis morfotipológico │││ Situación de la arquitectura popular │││ El dibujo de la arquitectura popular │││ Agradecimientos ││││ I. EXTENSIÓN TERRITORIAL. COMARCA │││ II. MEDIO FÍSICO Y HUMANO │││ 1. El medio físico ││ 1.1. Caracterísiticas generales del medio físico ││ 1.2. El clima │ 1.2.1. Vientos │ 1.2.2. Pluviosidad │ 1.2.3. Temperaturas ││ 1.3. El paisaje │ 1.3.1. Componentes primarios │ 1.3.2. Núcleos de población │││ 2. El medio humano ││││ III. EL ANÁLISIS MORFOTIPOLÓGICO. SU APLICACIÓN AL ESTUDIO DE LA ARQUITECTURA POPULAR │││ 1. Tipo y tipología │││ 2. Tipología y morfología │││ 3. Análisis morfotipológico ││││ IV. ANTECEDENTES TIPOLÓGICOS. LOS PROTOTIPOS  │││ 1. La cultura castreña │││ 2. La casa redonda y rectangular ││││ IV. ANTECEDENTES TIPOLÓGICOS. LOS PROTOTIPOS │││ 1. Arquitectura de espacios vinculados │││ 2. La célula organizadora │││3. Elementos definidores de la arquitectura ││ 3.1. Forma y función ││ 3.2. Construcción y forma │ 3.2.1. El muro │ 3.2.2. Los vanos │ 3.2.3. La cubierta │││ 3. Geometría y escala ││││ VI. CLASIFICACIÓN DELOS HABITANTES Y SUS FORMAS DE AGRUPACIÓN. LAS TIPOLOGÍAS EDIFICATORIAS │││1. Criterios de clasificación │││2. Géneros, tipos y variantes ││ 2.1. Células independientes │ 2.1.1. El edificio de una planta │ 2.1.2. El edificio de dos plantas. Un recinto │ 2.1.3. El edificio de dos plantas. Varios recintos │ 2.1.4. Viviendas en dos plantas │ 2.1.5. El edificio de tres plantas ││2.2. Casa corral y patio │ 2.2.1. Dos lados. Casa corral │ 2.2.2. Tres lados. Casa en U │  2.2.3. Cuatro lados. Casa patio ││ 2.3. Parcelación medieval │││ 3. Hacia una tipología ││││ VII. LOS ORGANISMOS │││ 1. Unidades individuales │││ 2. Agrupación lineal con fachada continua │││ 3. Agrupación lineal con catios en la fachada │││ 4. Agrupaciones compactas sin espacios interiores │││ 5. Organización en torno a corral interior │││ 6. Organización en torno a patios de gran profundidad │││ 7. Unidades compactas con pequeños espacios interiores │││ 8. Ordenación en torno a la era 336 │││ 9. Organismos desarrollados en bancales │││ 10. Los barrios ││││ VIII. LOS ASENTAMIENOTS Y SU IMPLANTACIÓN EN EL TERRITORIO. LAS MORFOLOGÍAS │││ 1. Carácter general de los núcleos. Arquitectura de espacios abiertos │││ 2. Características de los asentamientos ││2.1. Distribución del territorio ││2.2. Altitudes │││ 3. Emplazamientos, asentameintos y morfologías ││ 3.1. Asentamientos en valle │ 3.1.1. Terrenos de sedimentación fluvial │ 3.1.2. Centros de valle ││ 3.2. Aentamientos en media ladera ││3.3. Asentamientos en cerro ││ 3.4. Chanos y lombas ││││ IX. CONCLUSIONES GENERALES ││││ BIBLIOGRAFÍA

español Aspetos gerais, Centros de documentação, Mundo físico, Biologia. Meio ambiente, Geografia física. Geologia, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Construções. Ferramentas. Apeiros, Descrições de aspetos concretos, Religião. Mitologia, Arte, Artes plásticas ESPAÑA, ZAMORA, Cobreros, Galende, Palacios de Sanabria, Pedralba de la Pradería, Robleda-Cervantes, San Justo, Trefacio usos y costumbres, arquitectura popular, arquitectura religiosa, identidad cultural, Sanabria
179674 Livro Colonización agraria y poblamiento en la sierra de Huelva: Rosal de la Frontera en el siglo XIX /pt-pt/fichas-bibliograficas/colonizacion-agraria-y-poblamiento-en-la-sierra-de-huelva-rosal-de-la

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, Moreno Alonso, Manuel, Comellas, José Luis Huelva Caja Rural Provincial 1978 210 84-500-2773-X español Geografia, Economia, Geografia humana, Pensamento e mundo cultural, História, Idade Contemporânea ESPAÑA, HUELVA, Rosal de la Frontera paisaje y poblamiento rural
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Sánchez González, Santos

Sánchez González, Santos Badajoz Universidad de Extremadura, Instituto de Ciencias de la Eeducación 1982 68 8460025942 español Mundo físico, Biologia. Meio ambiente, Geografia física. Geologia, Organização política e social, Administração regional e local, Ensino, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Descrições de aspetos concretos ESPAÑA, CÁCERES, Acebo, Alcántara, Brozas, Ceclavín, Cedillo, Coria, Eljas, Gata, Herrera de Alcántara, Herreruela, Hoyos, Membrío, Moraleja, Salorino, San Martín de Trevejo, Santiago de Alcántara, Santibáñez el Alto, Valverde del Fresno, Zarza la Mayor organización territorial, descripciones y viajes, niños, sistema educativo, usos y costumbres