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A pesca fluvial na economia e sociedade medieval portuguesa
Autores
Tipología
Artigo de revista
Título da revista
Cadernos Históricos
Ano
1992
Número
VI
Páginas
81-102
Sítio web
Sinopse do conteúdo
[Resumo extraido da fonte]
"Bem sabe a vossa merçee que os rryos ssam comuuns a todo o poboo christão e mouros e judeus que em elles querem pescar"- assim expõem os procuradores de Santárem, nas Cortes de Lisboa de 1439, para reclamar que não haja coutadas no Tejo e Alpiarça e que nesses rios pesquem, livremente, todos os que quiserem.Esta argumentação dos povos, esta a sua ideología. Contrária à dos reis que se assumiam como senhores e donos das águas, permitindo-se assim coutá-ñas a quem muito bem entendessem. Só nos espaços dos rios que não tinham dono os homens podiam pescar sem constrangimento. Certo é que, pela voz do poco ou acção dos reis, nos apercebe-mos da real importância económica da riqueza piscícola fluvial.
Linguagem
Tema
Área geográfica
PORTUGAL › BRAGA › Póvoa do Lanhoso
PORTUGAL › PORTALEGRE › Elvas
Palavras chave
Última modificação
2022-01-28 10:33