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O centro oleiro de Flor da Rosa (concelho do Crato, Alto Alentejo)
Autores
Tipología
Artigo de revista
Título da revista
Trabalhos de Antropologia e Etnologia
Ano
1963
ISSN/Dep. Legal
0304-243X
Volumen
XIX
Número
2
Páginas
145-168
Sinopse do conteúdo
[Resumo extraido da fonte]
O centro oleiro da Flor da Rosa exerceu, desde tempos muito remotos, importância considerável no abastecimento de louça de barro às populações do Alto Alentejo e Beira Baixa. Tivemos conhecimento, por informações colhidas ali, que hoje, neste centro oleiro, há apenas 18 olarias em laboração e que, há uns vinte anos atrás, este número ia a cerca de 60. Tem-se assistido a um êxodo contínuo dos oleiros e suas famílias para centros de maior população, onde podem ter ocupações mais rendosas e estáveis. Um velho oleiro, o sr. António Batido, afirmou-nos: "dantes um casal de oleiros e os seus 5 ou mais filhos empregavam-se todos na olaria. Hoje não. Enquanto os filhos são de menor idade, podem ainda fazer um ou outro serviço na olaria, como seja o da pisa ou o da miga, mas já não aprendem a trabalhar na roda". A decadência presente do centro oleiro da Flor da Rosa deve-se não só ao aparecimento da louça de esmalte, de alumínio e de plástico, mas também ao facto de os oleiros terem de comprar o barro, e o combustível ser de difícil aquisição e, ainda, segundo afirmam, por estarem sobrecarregados de impostos.
Linguagem
Tema
Área geográfica
PORTUGAL › PORTALEGRE › Crato
Palavras chave
Última modificação
2021-05-25 17:28