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“Casada em terras longínquas” no Baixo Alentejo em confronto com outras tradições atlânticas e mediterrânicas
Autores
Tipología
Artículo de revista
Título de la revista
Arquivo de Beja
Año
1998
ISSN/Dep. Legal
0873-3422
Volumen
VII-VIII
Páginas
221-227
Sinopsis de contenido
[Resumo extraído da fonte]
O romance "Casada em terras longíquas" insere-se num género literário de raíes medievais cuja fixação foi predominantemente memorialística e a transmisão sobrtudo oral. Contudo, deste género, temos notícias em alusões e citações de vários autores, cancioneiros e foletos de cordel, entre outras espécies. Após o seu grande sucesso na corte e entre o povo, razões de natureza estética e de evolução das sociedades fazem com que sobreviva, durante alguns séculos, longe dos eruditos e poetas cultos. É o oitocentismo europeu e, particularmente, o peninsular, que o redescobre. Em Portugal, "Casada em terras longiquas", embora não seka ds primeiros romances a ser encontrado na tradição oral, é publicada, em 1882, uma versão recolhida por Reis Dâmaso na Lagoa, província do Algarve. A partir de então, novas composições foram sendo coligidas por quase a totalidade do espaço nacional estimando-se, hoje, em cerca de cento e vinte versões éditas e inéditas. Todavia, no conjunto da tradição portuguesa, é particularmente individualizada a recitação do romance no Bajo Alentejo e mais significado ela assume quando é cotejada com grande parte das versões recolhidas no Brasil e com um fragmento coligido na Madeira. Também entre os sefarditas quer do oriente, por exemplo, da Turquia, que de Tetuão, aspectos desta recitação alentejana são, sobejamente, conhecidos.
Lengua
Tema
Palabras clave
Última modificación
11/05/2022 - 20:58